Waldomiro, era um lindo peixinho que vivia com seu cardume, em distante coral em alto mar.
Curioso e sedento de sabedoria como todo jovem, Waldomiro vivia a fazer perguntas aos mais velhos, sobre o que ha
Curioso e sedento de sabedoria como todo jovem, Waldomiro vivia a fazer perguntas aos mais velhos, sobre o que ha
via distante dali, alem de onde o olhos podiam alcançar.
Tinha sempre seus impetos, refreados pelos mais velhos que sempre lhe afirmavam, nada existir alem daquele lindo mundo onde viviam.
Apesar de Waldomiro conhecer inumeras das espécies que viviam no imenso coral, centenas delas, sua mente estava sempre questionando; O que haveria fora dali, sera que haveriam outras espécies, tão diversificadas quanto em seu mundo?
Teriam elas lindas cores como seus iguais? Sera que nadavam? Se alimentavam igual aos seus?
Waldomiro e seu cardume, nunca sairam dali e para eles, aquele era o unico mundo que existia, não acreditavam em nada alem daquilo que seus olhos viam e suas mentes podiam explicar.
Um dia Waldomiro nadava de um canto para outro, triste e cabisbaixo e seu pai, sabendo da ansiedade do filho, resolveu leva-lo ao mais velho e sabio da espécie.
Nadaram contra a corrente, durante horas dando a volta ao recife, e no caminho Waldomiro pode conhecer algumas espécies que nunca tinha ouvido sequer falar antes.
Apreensivo, seu pai o seguia de muito perto, por saber dos muitos perigos que habitavam as grutas e reentrancias deste lado do atol.
Finalmente chegando a um local mais profundo, penetraram por entre as pedras e encontraram uma pequena gruta que recebia iluminação direta do sol. O lugar era lindo e decorado com conchas e algas espalhadas por todos os lados.
O brilho do sol sobre as algas, produzia uma mescla de cores sem igual, deixando Waldomiro totalmente extasiado.
Ja informado do que se tratava, o velho ancião olhou profundamente nos olhos de Waldomiro, e percebeu o brilho que outrora conhecera em si próprio.
Pediu ao pai que voltasse para o cardume e fosse buscar o filho dai a algumas semanas.
Durante o tempo que ali ficou, Waldomiro recebeu treinamento de como nadar defensivamente e escapar das armadilhas preparadas pelos inumeros predadores que existiam naquele mundo.
Ouviu histórias incriveis de como cardumes inteiros poderiam ser dizimados pela falta de cuidado e ansiedade em se aventurar em mundos longe do que conheciam.
O ancião mostrou-lhe dezenas de cicatrizes de sua luta pela sobrevivencia e uma assustava muito Waldomiro, pois ia da boca até quase o meio do corpo do ancião.
No ultimo dia de sua estada, o ancião resolveu levar Waldomiro para um passeio mais longe do coral e nadaram durante quase meio dia. No meio do caminho Waldomiro criou coragem e perguntou, todo sem jeito ao ancião, onde havia conseguido aquela cicatriz terrivel.
Neste momento o velho peixinho, pediu para Waldomiro segui-lo e não sair de perto dele de maneira nenhuma e fazer apenas o que ele fizesse.
Subiram lentamente a tona e os olhos de Waldomiro se encheram de terror.
Sentados a beira do fim do mundo, assim Waldomiro o via, criaturas imensas, verdadeiros monstros gigantescos, jogavam guloseimas presas a uma coisa brilhante e logo que algum peixe mordia as guloseimas, era violentamente arrancado de seu mundo e tinha a cabeça decepada.
O velho ancião chamou Waldomiro e de novo nadaram de volta para o atol.
Waldomiro estava apavorado e cada vez que pensava em como poderia ter acabado, um tremor percorria todo o seu corpo.
Ja em casa o velho ancião olhou carinhosamente para Waldomiro e lhe disse;
Meu jovem, nós não aprendemos ainda nem a conhecer nossos próprios semelhantes e vencer os perigos deste imenso universo em que vivemos. Porque voce acha que deve procurar o aprendizado fora de seu meio?
Com que propósito voce vai desperdiçar essa vida presiosa que voce tem, deixar de viver tudo de bom que ela te oferece e se aventurar no desconhecido, onde dificilmente sobreviveria?
Viva o seu mundo e aprenda com o que te oferece real segurança, pois hoje voce viu que os extra marinhos podem não ser tão amigaveis assim. Eles te oferecem aquilo que voce mais quer, mas no fundo querem te capturar para servir de alimento.
Se voce não tem certeza de que não vai ser assim, então por que se arriscar?
E VOCE??? O que é que mais quer dos "extra-marinhos"????
Valerius!
Tinha sempre seus impetos, refreados pelos mais velhos que sempre lhe afirmavam, nada existir alem daquele lindo mundo onde viviam.
Apesar de Waldomiro conhecer inumeras das espécies que viviam no imenso coral, centenas delas, sua mente estava sempre questionando; O que haveria fora dali, sera que haveriam outras espécies, tão diversificadas quanto em seu mundo?
Teriam elas lindas cores como seus iguais? Sera que nadavam? Se alimentavam igual aos seus?
Waldomiro e seu cardume, nunca sairam dali e para eles, aquele era o unico mundo que existia, não acreditavam em nada alem daquilo que seus olhos viam e suas mentes podiam explicar.
Um dia Waldomiro nadava de um canto para outro, triste e cabisbaixo e seu pai, sabendo da ansiedade do filho, resolveu leva-lo ao mais velho e sabio da espécie.
Nadaram contra a corrente, durante horas dando a volta ao recife, e no caminho Waldomiro pode conhecer algumas espécies que nunca tinha ouvido sequer falar antes.
Apreensivo, seu pai o seguia de muito perto, por saber dos muitos perigos que habitavam as grutas e reentrancias deste lado do atol.
Finalmente chegando a um local mais profundo, penetraram por entre as pedras e encontraram uma pequena gruta que recebia iluminação direta do sol. O lugar era lindo e decorado com conchas e algas espalhadas por todos os lados.
O brilho do sol sobre as algas, produzia uma mescla de cores sem igual, deixando Waldomiro totalmente extasiado.
Ja informado do que se tratava, o velho ancião olhou profundamente nos olhos de Waldomiro, e percebeu o brilho que outrora conhecera em si próprio.
Pediu ao pai que voltasse para o cardume e fosse buscar o filho dai a algumas semanas.
Durante o tempo que ali ficou, Waldomiro recebeu treinamento de como nadar defensivamente e escapar das armadilhas preparadas pelos inumeros predadores que existiam naquele mundo.
Ouviu histórias incriveis de como cardumes inteiros poderiam ser dizimados pela falta de cuidado e ansiedade em se aventurar em mundos longe do que conheciam.
O ancião mostrou-lhe dezenas de cicatrizes de sua luta pela sobrevivencia e uma assustava muito Waldomiro, pois ia da boca até quase o meio do corpo do ancião.
No ultimo dia de sua estada, o ancião resolveu levar Waldomiro para um passeio mais longe do coral e nadaram durante quase meio dia. No meio do caminho Waldomiro criou coragem e perguntou, todo sem jeito ao ancião, onde havia conseguido aquela cicatriz terrivel.
Neste momento o velho peixinho, pediu para Waldomiro segui-lo e não sair de perto dele de maneira nenhuma e fazer apenas o que ele fizesse.
Subiram lentamente a tona e os olhos de Waldomiro se encheram de terror.
Sentados a beira do fim do mundo, assim Waldomiro o via, criaturas imensas, verdadeiros monstros gigantescos, jogavam guloseimas presas a uma coisa brilhante e logo que algum peixe mordia as guloseimas, era violentamente arrancado de seu mundo e tinha a cabeça decepada.
O velho ancião chamou Waldomiro e de novo nadaram de volta para o atol.
Waldomiro estava apavorado e cada vez que pensava em como poderia ter acabado, um tremor percorria todo o seu corpo.
Ja em casa o velho ancião olhou carinhosamente para Waldomiro e lhe disse;
Meu jovem, nós não aprendemos ainda nem a conhecer nossos próprios semelhantes e vencer os perigos deste imenso universo em que vivemos. Porque voce acha que deve procurar o aprendizado fora de seu meio?
Com que propósito voce vai desperdiçar essa vida presiosa que voce tem, deixar de viver tudo de bom que ela te oferece e se aventurar no desconhecido, onde dificilmente sobreviveria?
Viva o seu mundo e aprenda com o que te oferece real segurança, pois hoje voce viu que os extra marinhos podem não ser tão amigaveis assim. Eles te oferecem aquilo que voce mais quer, mas no fundo querem te capturar para servir de alimento.
Se voce não tem certeza de que não vai ser assim, então por que se arriscar?
E VOCE??? O que é que mais quer dos "extra-marinhos"????
Valerius!
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