sábado, 9 de fevereiro de 2013

RADIESTESIA INTRODUÇÃO- AULA 2- A Idade Média


Antes de entrarmos na segunda aula de radiestesia, gostaria de atentar, sobre a utilidade destas informações para vocês como futuros radiestesistas.
Eu não espero que vocês gravem os nomes e datas, isto seria um desperdício de energia e espaço inútil em seus cérebros e para isto existe a tecnologia. Vocês não precisam se lembrar de tudo, mas necessitam saber onde estão as informações assim que precisarem delas.
Estas informações se fazem necessárias, para vocês saberem as origens do que estão estudando e tenham também material para pesquisa caso desejem se aprofundar mais nas origens.
Esta próximo o tempo, em que existira aparelhos para medir as frequências de praticamente tudo o que existe, desde minérios, até determinadas vibrações emitidas por células doentes ou estados emocionais específicos.
Mas até que este futuro chegue, a maquina mais perfeita criada pelo o universo que conhecemos, é nosso próprio corpo. Os aparelhos de que lançamos mão em nossas pesquisas, tais como pêndulos, varetas, dual road, aurimeter, etc..., nada mais são do que antenas que captam as menores vibrações neuro-musculares de nosso corpo.
Pois é pessoal, não existe magica nenhuma nisto e não tem também uma assombração girando o pendulo para ajudar ou enganar vocês, até porque se existisse, ela ficaria tonta ou hipnotizada de tanto ver essa coisa girando em sua mão, portanto, deixemos o misticismo de lado e vamos ao estudo.



Após sua morte, os trabalhos do infeliz casal Beasuleil, despertaram a curiosidade de todos na Europa, mas isso levou algum tempo pois, devemos nos lembrar que naquela época as informações levavam muito mais tempo para chegar de um lugar ao outro, a despeito de ser no mesmo continente. Havia ainda o fato de ser algo que não interessava aos poderosos que fosse divulgado, afinal, tanto naquela época como hoje, informação é poder.
No inicio do século 17, iniciam-se muitas pesquisas e polemicas sobre a natureza da radiestesia.
Um jesuíta nascido em Geisa, na Alemanha, que também era físico, matemático, alquimista, inventor e um reconhecido conhecedor das ciências naturais e aqui cabe um adendo para, a título de curiosidade, este homem inventou em pleno ano de 1646, um aparelho a que deu o nome de "lanterna magica", e sabem o que era isto. UM PROJETOR DE IMAGENS.


Não vou gastar mais tempo falando sobre tudo o que ele fez, da para pesquisar, o homem deixou nada menos do que 44 livros sobre variados assuntos. Inclusive foi o precursor de um microscópio rudimentar.
Ele foi um dos estudiosos da varinha e constatou que ela tinha muita afinidade pelas correntes de agua.
Por algum motivo que apenas ele poderia nos revelar, anunciou que a varinha não tinha sensibilidade sobre os metais. Talvez não fosse interessante para muitas nações, que outras começassem a descobrir minérios em seus territórios, afinal o comercio não era coisa tão comum como hoje em dia e ter por exemplo, minas de ferro e poder produzir suas próprias armas, não era coisa muita simpática a muitos governantes.
Imaginem hoje em dia, países notórios por produzirem terroristas, começarem a localizar jazidas de urânio em seu território?

Mas as pesquisas do padre Athanasius abriu credibilidade para a radiestesia, já que suas opiniões eram muito respeitadas tanto pelo Vaticano como pelos poderosos da época.
Outro padre jesuíta, (coincidencia?), Garpard Schott, em 1657, depois de anos condenando e perseguindo a arte da varinha, voltou atrás e escreveu um livro falando sobre as qualidades da varinha, desde que usada nas mãos de pessoas honestas. Por este comentário se tem uma idéia do por que a arte foi tão perseguida.
Temos com ele a primeira referencia positiva do emprego de testemunhos, amostras de determinada matéria, para provocar as reações da varinha e localizar as origens das radiações. Este livro deu uma grande alavancada nas discussões sobre a radiestesia dentro da igreja trazendo para si inúmeros admiradores.
Um advogado do parlamento da cidade de Ruan, França, em 1675 publicou o "Tratado Sobre o Bastão Universal" , ele comentava em seu tratado que a varinha podia encontrar qualquer coisa oculta, desde que fossem de boa moral. Percebemos neste comentário, a preocupação que eles tinham com isto.
Na cidade de Rennes, Le Roer convenceu 6 estudiosos a reconhecerem as qualidades da varinha, entre eles 3 jesuítas.
Toda essa movimentação em torno da varinha, fez com que a ira da inquisição se afrouxasse, afinal, eles teriam que cortar na própria carne se a perseguição persistisse.
Um abastado morador da cidade de Dauphiné, Jacques Aymar, era o mais famoso dos "varinheiros", da época. O governo local teve a idéia de contrata-lo para localizar ladrões e assassinos. Temos evidencias de que ele foi o responsável direto por desvendar inúmeros crimes.
Na cidade de Grenoble, um procurador do rei Luiz XIV, contratou os seus serviços para descobrir os ladrões de um roubo na cidade. Aymar pediu para ser levado ao local do crime e a varinha reagiu na hora.
Seguindo as vibrações da varinha, todos que o acompanhavam foram indo de rua em rua e acabaram por ir parar na frente de uma prisão. Entraram na prisão e foram levados pela varinha a uma cela onde haviam acabado de ser encarcerados 4 ladrões. Aymar então fez com que os 4 ficassem em fila na frente do juiz que acompanhava o grupo.
Empunhou sua varinha e pisou no pé do primeiro ladrão. A varinha permaneceu inerte.
Pisou o pé do segundo e a varinha deu um pulo em sua mão, mesmo assim o ladrão negou a autoria do crime.
Ao pisar o pé do terceiro a varinha novamente permaneceu inerte mas chegando no quarto, a varinha de novo voltou a pulsar.
Assustado o homem não só confessou seu crime como imediatamente acusou o parceiro, o segundo homem e graças ao trabalho de Aymar todos os objetos foram recuperados.
Pelo que consta, Aymar se tornou um auxiliar de policia, trabalhando para Luiz XIV na descoberta de rebeldes calvinistas em Cévennes, que lutavam contra o rei após a revogação do edito de Nantes em 1598.
Graças também as divulgações dos feitos de Aymar, a rabdomancia, (uso da varinha), tornou-se conhecida em toda a Europa e mais e mais estudiosos começaram a estudar o fenômeno.


Em 1663 o abade de Vallemonte escreve um livro intitulado; "A Física Oculta ou o Tratado da Varinha Adivinhatória" onde fez referencia a necessidade desta pratica na descoberta de criminosos.
Quase que imediatamente um padre de Lebrun, perseguidor da rabdomancia, replicou alegando que isto se tratava de magia e o demônio era o autor dos movimentos. Note-se que este padre, era um perito em fazer "exorcismos" em quem usava a varinha.
Com este violento ataque do padre de Lebrun, a inquisição mandou em 1701 o livro para o "ÍNDICE",(Lista de livros proibidos pela igreja e condenados a fogueira e note-se que esta lista só foi revogada em 1966).
Apesar disto, no ano seguinte o livro foi novamente reeditado e de novo em 1722 e ninguém mais parou a varinha.
Na cidade de Nancy, em 1780, um médico , o Dr. Thouvenel se empolgou com o trabalho de um pesquisador de fontes conhecido por Barthélemy Bleton. Apesar de camponês e analfabeto, a perícia do rapaz era impressionante pois muitas vezes não usava sequer a varinha.
Bleton aos sete anos de idade, estava sentado em uma pedra quando do nada, foi tomado por forte febre.
Quando ele se afastava da tal pedra, a febre desaparecia e voltava assim que de novo ele voltava a sentar-se na pedra.
O Prior da ordem da Cartuxa, ordem fundada por São Bruno no século 11, onde o menino estava, resolveu ter a idéia de perfurar debaixo da pedra e para sua surpresa jorrou uma fonte de agua. Assim foi toda sua vida, quanto maior o volume e a profundidade da agua, maiores eram os tremores e a febre.
Depois de realizar um sem numero de testes no rapaz, escreveu  um livro intitulado, "Memória Física
e Médica que Mostra Evidentes Relações entre os Fenômenos da Varinha Adivinhatória, o Magnetismo e a Eletricidade"
O Dr. Thouvenel mudou-se para a Itália onde conheceu outro "descobridor de fontes", um jovem rapaz chamado Pennet e desta vez pediu aos cientistas italianos que submetessem o rapaz a testes. Foi imediatamente atendido por alguns cientistas entre os quais, Apalanzani, Alberto Fortis e Carlos Amoretti que fizeram profundos estudos sobre a radiestesia.


Um dos livros do Dr. Thouvenel

Próxima aula ; Redescobrindo o Pendulo!
Valerius!"


vejam as aula de radiestesia em;
http://jardimdomago.blogspot.com/search/label/Radiestesia

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