quinta-feira, 9 de maio de 2013

Foto: UMA VERDADE SOBRE AS CRIANÇAS DE RUA DESTE PAIS!

Rua Asdrubal Do Nascimento, centro de São paulo. A julgar pelo forte calor, entre novembro e fevereiro, de algum ano perdido na memória! 
Um garoto franzino de 10 ou 11 anos de idade, semi sujo, faminto e assustado chega por volta das 20 hrs, carregando uma pequena trouxinha com uma ou duas peças de roupa. Nos pés apenas um par de sandalias de borracha. 
Dirigi-se ao comissario de menor que fazia plantão naquele posto do então, juizado de menores do estado de São Paulo, e diz a ele ter fugido de casa.
Perguntado sobre o porque ele havia fugido, o menino começa a discorrer sobre os horrores que vivia em sua tão curta vida.
-Eu não quero mais voltar pra la porque meu pai e minha madrasta me batem muito. 
-Porque eles te batem?
- Não sei, as vezes é pra fazer as coisas em casa, as vezes é porque dizem que quebrei alguma coisa, mas eu não quebrei.
-Voce vai muito na rua?
-Não, só quando vou vender sorvetes para dar o dinheiro pra minha madrasta 
- E quantas vezes voce faz isso?
-Todos os dias
-Voce não brinca?
-Não, seu eu for pra rua brincar tomo uma surra.
-Como é a surra?
-Com cordas de poço, mangueira de chuveiro,cordão de ferro, pedaço de pau.
-Isso te machuca, voce tem machucados?
-Não, minha madrasta trata depois com sal
-E sua madrasta te bate e como ela te bate?
-Ah, outro dia ela enfiou o garfo na minha mão. ele ficou enfiado la ai elaveio e tirou, saiu um montão de sangue. Tambem um dia ela teve um espirito e quebrou um prato na minha cabeça. Tambem um dia quebrou uma garrafa.
-Onde voce dorme?
-No porão da casa..mas eu não quero mais dormir la moça tenho medo de acordar apanhando ai vou dormir no meio do mato até de madrugada, ai, quando a luz apaga eu vou bem devagarinho sem fazer barulho e durmo.
-Porque voce acorda apanhando?
-Meu pai chega do serviço dele no jornal, O Estado de Sao Paulo, de madrugada e ai as vezes ele me bate. Eu não sei porque.
-Que mais acontece com voce la?
-Com oito anos eu fiquei com dor de barriga e sujei meu calção, fiquei com medo de apanhar e escondi ele, minha madrasta acho e passou ele na minha boca depois esfregou pimenta.
-E domingo voce sai com eles?
-Não eles saem e me deixam trancado no banheiro o dia todo com a luz desligada, até de noite bem tarde, ai eu fico com fome.
-E na escola voce vai, voce gosta de estudar?
-Eu tirei o diploma do primario em terceiro lugar na sala, meu pai brigou disse que tinha de ter sido melhor!!
Pois bem amigos, não precisamos ser phd em psicologia, sociologia, Pedagogia ou outras gias quaisquer, para sabermos que temos aqui um ser totalmente destruido tanto psicologicamente quanto emocionalmente.
Um ser que podemos perceber sem a proteção e carinho da mãe e vivendo os horrores da tortura e do medo. Deveria ser tratado por seu Pais, como um sobrevivente de guerra tamanho o estrago feito.
Qual foram as medidas tomadas pelo Estado? Levaram-no para o então centro de reclusão e triagem,(depósito), da Avenida Celso Garcia, em São Paulo. Deixaram-no la por tres dias, misturado a toda a espécie de deliquentes e após isto foram leva-lo de novo de volta ao inferno. De onde ele fugiu para as ruas e nunca mais voltou. 
Passou por frio, fome, abandono, dores, dormiu em ruas frias em noites chuvosas, mas nunca mais quis saber do inferno em que vivia, talvez se la estivesse, não estaria aqui hoje a lhes escrever estas experiencias.
Voces acham que algo mudou de la para ca?? Basta esquecer um pouquinho o som ligado de seu confortavel carro e olhar em volta, nas ruas. 
O governo se empenha em criar um estatuto do menor e do adolescente, mas nada faz para ajudar estes pequenos que vagueiam desnorteados por nossas ruas.
Se vivessemos em uma sociedade que tem vergonha na cara, não teriamos uma sequer criança abandonada. Uma das teorias que os serviços publicos pregam, é que o melhor lugar deles é junto aos pais, e devolvem-nos para eles.
Que bonzinhos eles são né? Perguntem se elas querem voltar para la. Qual a criança que quer abandonar a comidinha quentinha, os cobertores em noites frias e passar medo, frio e fome nas ruas???
Antes disto, deem um lar junto as outras crianças e desenvolvam-na nos esportes, na musica e nas artes. Voces terão uma supresa.
Se eu com tudo o que passei, (e o que discorri aqui não é nem um centésimo de tudo), cheguei até aqui sem apoio de ninguem, nem familia, nem governo ou instituição, aonde teria chegado com apoio???
E eis-me aqui como prova viva de mais uma hipocrisia deste Pais, seja ele militar, seja ele de direita ou de esquerda, não importa, são todos farinha do mesmo saco!
Valerius!!!!
UMA VERDADE SOBRE AS CRIANÇAS DE RUA DESTE PAIS!

Rua Asdrubal Do Nascimento, centro de São paulo. 
A julgar pelo forte calor, entre novembro e fevereiro, de algum ano perdido na memória!
Um garoto franzino de 10 ou 11 anos de idade, semi sujo, faminto e assustado chega por volta das 20 hrs, carregando uma pequena trouxinha com uma ou duas peças de roupa. 
Nos pés apenas um par de sandalias de borracha.
Dirigi-se ao comissario de menor que fazia plantão naquele posto do então, juizado de menores do estado de São Paulo, e diz a ele ter fugido de casa.
Perguntado sobre o porque ele havia fugido, o menino começa a discorrer sobre os horrores que vivia em sua tão curta vida.
-Eu não quero mais voltar pra la porque meu pai e minha madrasta me batem muito.
-Porque eles te batem?
- Não sei, as vezes é pra fazer as coisas em casa, as vezes é porque dizem que quebrei alguma coisa, mas eu não quebrei.
-Voce vai muito na rua?
-Não, só quando vou vender sorvetes para dar o dinheiro pra minha madrasta
- E quantas vezes voce faz isso?
-Todos os dias
-Voce não brinca?
-Não, seu eu for pra rua brincar tomo uma surra.
-Como é a surra?
-Com cordas de poço, mangueira de chuveiro,cordão de ferro, pedaço de pau.
-Isso te machuca, voce tem machucados?
-Não, minha madrasta trata depois com sal
-E sua madrasta te bate e como ela te bate?
-Ah, outro dia ela enfiou o garfo na minha mão. ele ficou enfiado la ai elaveio e tirou, saiu um montão de sangue. Tambem um dia ela teve um espirito e quebrou um prato na minha cabeça. Tambem um dia quebrou uma garrafa.
-Onde voce dorme?
-No porão da casa..mas eu não quero mais dormir la moça tenho medo de acordar apanhando ai vou dormir no meio do mato até de madrugada, ai, quando a luz apaga eu vou bem devagarinho sem fazer barulho e durmo.
-Porque voce acorda apanhando?
-Meu pai chega do serviço dele no jornal, O Estado de Sao Paulo, de madrugada e ai as vezes ele me bate. Eu não sei porque.
-Que mais acontece com voce la?
-Com oito anos eu fiquei com dor de barriga e sujei meu calção, fiquei com medo de apanhar e escondi ele, minha madrasta acho e passou ele na minha boca depois esfregou pimenta.
-E domingo voce sai com eles?
-Não eles saem e me deixam trancado no banheiro o dia todo com a luz desligada, até de noite bem tarde, ai eu fico com fome.
-E na escola voce vai, voce gosta de estudar?
-Eu tirei o diploma do primario em terceiro lugar na sala, meu pai brigou disse que tinha de ter sido melhor!!
Pois bem amigos, não precisamos ser phd em psicologia, sociologia, Pedagogia ou outras gias quaisquer, para sabermos que temos aqui um ser totalmente destruido tanto psicologicamente quanto emocionalmente.
Um ser que podemos perceber sem a proteção e carinho da mãe e vivendo os horrores da tortura e do medo. Deveria ser tratado por seu Pais, como um sobrevivente de guerra tamanho o estrago feito.
Qual foram as medidas tomadas pelo Estado? Levaram-no para o então centro de reclusão e triagem,(depósito), da Avenida Celso Garcia, em São Paulo. Deixaram-no la por tres dias, misturado a toda a espécie de deliquentes e após isto foram leva-lo de novo de volta ao inferno. De onde ele fugiu para as ruas e nunca mais voltou.
Passou por frio, fome, abandono, dores, dormiu em ruas frias em noites chuvosas, mas nunca mais quis saber do inferno em que vivia, talvez se la estivesse, não estaria aqui hoje a lhes escrever estas experiencias.
Voces acham que algo mudou de la para ca?? Basta esquecer um pouquinho o som ligado de seu confortavel carro e olhar em volta, nas ruas.
O governo se empenha em criar um estatuto do menor e do adolescente, mas nada faz para ajudar estes pequenos que vagueiam desnorteados por nossas ruas.
Se vivessemos em uma sociedade que tem vergonha na cara, não teriamos uma sequer criança abandonada. Uma das teorias que os serviços publicos pregam, é que o melhor lugar deles é junto aos pais, e devolvem-nos para eles.
Que bonzinhos eles são né? Perguntem se elas querem voltar para la. Qual a criança que quer abandonar a comidinha quentinha, os cobertores em noites frias e passar medo, frio e fome nas ruas???
Antes disto, deem um lar junto as outras crianças e desenvolvam-na nos esportes, na musica e nas artes. Voces terão uma supresa.
Se eu com tudo o que passei, (e o que discorri aqui não é nem um centésimo de tudo), cheguei até aqui sem apoio de ninguem, nem familia, nem governo ou instituição, aonde teria chegado com apoio???
E eis-me aqui como prova viva de mais uma hipocrisia deste Pais, seja ele militar, seja ele de direita ou de esquerda, não importa, são todos farinha do mesmo saco!
Valerius!!!!
 

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